segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Ritmo natural
Dessa forma passei pra registrar que daqui pra frente zero todas as ultimas experiencias. E do zero começo um novo eu partindo pra minha nova vida. Como ouvi em um filme existem várias vidas em uma vida só. agora devo estar pela 7 ou 8 vida. Nisso parto pra um novo caminho sentindo não mais analisando nada e falando tudo que se passa aqui no momento não deixando pro amanhã.
Tentando não pensar mais no que os outros pensam ao meu respeito. Estou de verdade tentando, assim querendo ver o que eu acho de mim. O que tudo que vou viver e sentir vai me causar sendo eu apenas. Espero ser mais honesto comigo e me dedicar totalmente a mim.
Parece estranho pensar desse jeito, mas escrever aqui me alivia. Me da uma tranquilidade em colocar meus planos em um eixo. e não me esquecer do que estou vislumbrando pra mim. De tal forma que em breve quero escrever as vidas que já vivi. Não sei se hoje ou amanhã, mas em breve irei relatar as loucuras de cada uma.
Num ritmo natural de mim, sem apressar ou retardar nem um instante. Sentimentos e racionalização juntos. Logo eu buscando meu próprio equilíbrio em que nada vai me tirar desse novo estágio.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Borderline, TPL ou BPD
Borderline(borderline personality disorder ou transporto de personalidade limítrofe) se descobrir refém dos seus sentimentos é muito estranho, pois quando 100% dos sentimentos e 0% da razão dirigem a sua vida. A luz dessa realidade volto a me blindar e buscar tratamento para tal limitação.
Fui durante algum tempo o conquistador em busca de nunca ser rejeitado. Já que quando se pega apenas uma vez não é preciso trazer para nosso mundo interior. E quando alguém adentra seu mundo a dependência de atenção e cuidado se ligam. Nisso meu caro aos poucas a fluidez de ser borderline se adequa a pessoa.
Quando a pessoa não corresponde a atenção ou cuidado. Se instala o desespero da partida e nisso a depressão e loucura se instalam. Logo não é nada bom ser borderline.
Estou a me tratar e a vigiar tal comportamento para que isso não me atrapalhe ou desestabilize de novo. Então boa sorte para mim.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Perdendo momentos
Não precisamos de coisas ou lugares para podermos ser felizes ou nos emocionar. Precisamos saber sentir o que a vida nos proporciona e deixar que as coisas aconteçam. Sem ter medo do que pode acontecer la na frente. Por medo nos resguardamos em caixa que se tornaram nossas prisões.
Nos deixando para sentir quando estivermos em tal posição ou em tal lugar. Privamo-nos de viver e aproveitar o hoje, com as promessas que o amanhã nos deixará mais feliz. E nisso o tempo passa as pessoas se vão e deixamos de aproveitar cada segundo que podíamos estar nos admirando mutuamente em nossa beleza de ser, agir e dizer.
Coisas que ficam presas para serem ditas em situações ideais. Mas vou te falar não existe situação ou condição ideal. Pois os imprevistos e exceções sempre nos rodeiam e podemos parar em qualquer lugar a qualquer instante. Ora respirando ora não, já a vida não tem um plano certo para cada um.
Apenas a certeza do hoje é que temos, e nos enganamos que amanhã poderemos ser felizes perdendo momentos reais e alcançáveis no agora. Triste é perceber que nos tornamos as temidas máquinas dos filmes que não sentem mais apenas em busca do objetivo de um dia sentir.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Meras palavras
Entre as palavras o vazio que as faz ganhar sentido. Quando em conjunto cada uma distante da outra pelos espaços. No mero relance de olhar algumas se destacam.
Vislumbre do que há por vir. Dentre todos os sortilégios. Aparece tímida mas crescente uma nova chama, mostrando que os fins e começos circulares nunca realmente deixam quem os viveu.
Nesse instante tento com meras palavras me fazer compreensível. Mesmo no caos de um belo e feio soneto. Que encanto em um dos circulos que se fecha.
domingo, 14 de agosto de 2016
FerDu
Estar perto dele me inspirava a ser além de apenas uma engrenagem do mundo. Vê-lo sorrir mudava meu dia até aquele mais duvidoso dia. Conseguia ter a certeza que não era mais um no mundo. E sim era aquele que podia tirar aquele sorriso tímido. De um cara de verdade com seus acertos e erros. Que não escondia ser o que não era.
Difícil não se envolver com alma tão real, fazia minhas tarefas já esperando a hora que poderia estar com ele novamente. Esse sentimento paixão que nos faz sonhar com apenas o cheiro de quem nos é querido. Entretanto como nas historias não podemos continuar juntos, o corte foi fundo me senti perdido em meio ao nada.
A saudade todo dia me lembra que ele existe, e esta a vagar desbravando o mundo com seu mais lindo sorriso. E tal o pequeno príncipe que teve de retornar as estrelas. Eu fico como Renard a raposa chorando um pouco por deixar me cativar.
Teu brilho no olhar mudou meus dias. E quando tu partiste uma estrela dentro de mim se apagou. Assim é a vida como li em algum lugar: "Se queres partir vá, mas te guardarei no coração como todos os outros que já passaram por mim".
Se em alguma realidade paralela pudemos seguir juntos. Fico feliz por esse eu que pode te curtir, cuidar, estar perto de ti por toda uma existência. As velas foram ajustadas e os caminhos tomados. Mas o dia em que possa te reencontrar. Esse dia direi que te esperei pra lhe dar o meu melhor sorriso.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
O relógio não para
Um protagonista exausto das mesmas idas e vindas. Que não vê sentindo ou vontade de continuar. A única coisa que ele quer é ser apagado de tudo. Não sendo parte de nada e não fazendo questão do mesmo. Tanto faz o que possa acontecer. Perdido dentro de si. Sem querer mais respostas, conquistas ou derrotas.
Se sentindo como um fantoche de algum sistema que não funciona. Assistido por sádicos que se deliciam com suas derrotas, conquistas, altos e baixos. Se as moiras do destino existissem ele próprio cortaria o fio que o liga a toda essa trama bizarra e depois queimaria o fio. Assim apagado de toda a existência.
Não mais sentiria, não mais pensaria, não mais seria. Mesmo sabendo que tudo é passageiro. Está cansado de todo esse ciclo que nunca tem fim. Em prol de apenas ser o entretenimento de quem não sabe descrever aqui. Mas um dia ainda há de se libertar desse circo dos horrores.