terça-feira, 24 de setembro de 2019

Sociedade em que aja vida

Quero manter a sanidade pouca que ainda tenho em meio a louco dia, da distopia da vida que me empurra de um lado e me puxa de outro.
Luto no que posso, me atrevo no que não posso. Vivo em um mundo ao contrario. No qual o certo virou errado. Que a vida passo a ser fardo.
Venda o verde e cheire o papel. Sinta falta da sombra da arvore e se habitue ao sol na cabeça.
Caminhe e gire a engrenagem. Afinal esse é o objetivo alimente o sistema com seu trabalho escravizado ou sendo o que serve de exemplo a ser punido.
Nisso o mundo segue, a extinção não chega. Mas destruimos tudo que tocamos. Pois a vida lembra que ela corre solta. Só que o ser humano prefere seguir amarrado ao mais do mesmo.
A mesma roda que amassa, quebra, doma, tira a vida no relógio ao passo que puxa o roçado. Quem sabe um dia em outra vida aja vida.