Ser um ser estranho de extremos nos traz um constante ir e vir de nós mesmos.
Nos vemos de dentro, de fora, de lado, da norma ao avesso.
Queremos da quietude a revolta inerente do pulsar do coração a tempestade da mente.
Sentimos mais que deveríamos, imaginamos mais do que poderíamos.
Palavras e ações imediatas, freio sem óleo que nos derrapa.
Um dia, uma hora, um minuto, um segundo...
Do 0 a 100 em mil segundos, em mil partes, em mil eus.
Se perdem, se chocam, se acham, se despedaçam em não saber o que sou.
Num instante construo, crio, invento me revoluciono.
Em outra virada repentina desespero, arruíno, grito, aniquilo.
Um fogo, um frio, uma lava, um gelo, um nada, um tudo...
Os caminhos, entre o meio, um B.
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