Juntando letra, formando silaba, indo pra onde?

Na leitura da letra a formaçao das palavras, vamos desvendando um mundo vasto de novos aprendizados que nos deixa maravilhados a estarrecidos.

Em um misto de sentimentos dos dados que coletamos e os interpretamos conforme nossas experiencias e vivencias do que nos rodeia. Vamos criando novas informaçoes e conhecimento pessoal que pode seguir o senso comum ou se enviesar conforme nossas convicções de vida.

Porem através da leitura desbravamos o desconhecido e flexionamos o nossa mente a se questionar de cada ponto que achamos crucial ou essencial.

Seria as imagens e letras garrafais apenas uma distração para tirar o foco do conteudo de um texto? Ou as midias diversas em suas diferentes apresentacoes uma reflexao ativa passiva de reflexoes estressantes mas sem açao de transformacao?

De todas as faces que apresentamos: a impulsiva, agressiva e reativa são as mais facil a serem despertadas e ativas ao combate. Na raiva e no odio o ser humano se movimenta a qualquer direçao sem se importa com as consequencias e rumos de seus atos. 

Um creme, umas músicas, várias versões de mim

     Como algo tão simples quanto passar creme hidratante corporal, faz com que a gente tenha contato com nosso mais íntimo cuidado de nós mesmos. Um ato tão comum mas que carrega consigo um significado tão profundo de amor. Pra muitos pode ser apenas algo trivial do cotidiano. Porém pra outros a meia luz de uma luminária, uma lista de músicas aleatórias da cantora France Gall, e os sentidos sendo explorados em cada toque pra cobrir cada espaço vazio. 

    Descobrimos em nós carinho, afeto, prazer e respeito ao nos vermos sencientes do nosso ato cuidadosamente afável conosco. Pensamentos voam não mais importando a informação que eles carregam consigo. Apenas o inebriante cheiro que consigo grava uma nova memória, além de trazer lembrança de outros momentos.

    Entre diversas versões de mim me sinto, me vejo, me percebo. Senhor, rapaz, menino. Dentre a língua francesa ecoar novas e repaginadas memórias. Não mais alguém que se esconde dentre personagens. Se identificando com cada pedaço, cada personalidade, cada eu que partilhava dentre diferentes nomes meus. 

Amadurecer difícil

O difícil é amadurecer

No que nos compete viver

A guerra de sentimentos 

Nos transforma, expande e contrai

Nem sempre como desejamos

O melhor que hoje podemos ser

Talvez nao foi o que sonhamos ontem

Muito menos o que queriamos pro amanha

No jogo e experiência de viver

Amadurecer dói, contrói e reconstrói

Sentido de família

O sentido de família parte de três percepções diferentes. A primeira do fundamento da família(biológica/natural). A segunda da ordem e coerção da sociedade no indivíduo(racional/emocional). E a terceira pros que acreditam pela espiritualidade(religiosidade/filosofia/ideologia). Vou separar em 3 perspectivas que se alternam mas se complementam na minha experiência/vivência de mundo.

1) Fundamento da família(biológica/natural): espelhado nos demais seres vivos. No sentido de reprodução e criação dos filhos em sentido de defesa, ataque e busca de alimentos. Em grupos(matilhas/cardumes) ou individuais(que a fêmea/macho cuida do filhote até o amadurecimento). Processo observado em todo ou maioria dos seres vivos da fauna(animais). Natural e sem interferência do intelecto.

2) Fundamento da ordem e coerção da sociedade sobre o indivíduo (racional/emocional): na promessa de proteção no coletivo da sociedade e facilitação de sobrevivência com artigos diversos de necessidade alimentar, vestuário e afins. A família social é criada a expectativa do indivíduo a corresponder seu papel na sociedade e família. Vez que o filho serve pela constituição da maioria das sociedades amparo legal de seus pais na velhice. Também sendo coercitivamente treinado a obedecer a hierarquia familiar e logo a governamental vigente sem questionar.

3) Fundamento da espiritualidade(ideologia/filosofia/religião): através dos familiares temos diversos exemplos contrários ou afins a nossa pessoa que servem de espelho. Ampliando ou retraindo sentimentos similares ou reversos. Pros que acreditam em reencarnação a família é o primeiro grau de aprendizado em que temos de observar, experimentar e evoluir os reflexos que vemos nos outros. Lembrando que esse processo não é eterno e até o fim da encarnação. Ninguém é obrigado a evoluir ou estar preparado a constantemente se machucar diante de um reflexo. Como se estagnar diante da beleza de um reflexo sem procurar se expandir. Nada é acabado e perfeito. Do remédio ao veneno o que mata ou cura é a quantidade.

Do tempo aprendiz

 Imaginamos o controle de nós mesmos

Tentamos seguir normas, regras e leis do mundo a vida

Nos perdemos quando na curva a velocidade derrapa os sentidos

Tudo gira muito rapido, o controle é perdido, o fôlego some

O que sabíamos de nós mesmo se torna passado

Através do reflexo do espelho mostra um eu diferente do que era ontem

Sentimentos tomam a intensidade sagaz de milisegundos

Nos amamos, odiamos, adoramos, irritamos, gozamos e nos enojamos

Aprendizes do tempo do ser que nos encontramos em poucos segundos.

Um b no meio e entre os caminhos

 Ser um ser estranho de extremos nos traz um constante ir e vir de nós mesmos.

Nos vemos de dentro, de fora, de lado, da norma ao avesso.

Queremos da quietude a revolta inerente do pulsar do coração a tempestade da mente.

Sentimos mais que deveríamos, imaginamos mais do que poderíamos.

Palavras e ações imediatas, freio sem óleo que nos derrapa.

Um dia, uma hora, um minuto, um segundo...

Do 0 a 100 em mil segundos, em mil partes, em mil eus.

Se perdem, se chocam, se acham, se despedaçam em não saber o que sou.

Num instante construo, crio, invento me revoluciono.

Em outra virada repentina desespero, arruíno, grito, aniquilo.

Um fogo, um frio, uma lava, um gelo, um nada, um tudo...

Os caminhos, entre o meio, um B.

Fim, começo e ciclo

Sonhei que esta em duas eras diferentes e bem distintas. A era dos homens e a era da magia. Planetas que se desenvolviam ao seu extremo. De um lado a tecnologia e do outro a magia. Ambos tiveram seu colapso por eventos externos de modo a reiniciar o ciclo de começo e fim. Através de de asteróides que bombardeavam e matavam todos os seres vivos. Deixando apenas fogo e caos para o começo de um novo ciclo. Na primeira era, na era dos homens estava eu no topo de um prédio muito alto a beira mar. E do horizonte avistei os asteróides em direção ao solo e começaram a cair envolvendo toda extensao do planeta. Acordei em outra era, na era da magia. Nela novamente vi os asteróides ao horizonte e de repente saltei para fora do planeta e vi tudo ser varrido pela chuva de pedras. Tudo começa e termina. Num ciclo continuo e predeterminado. Não há como lutar contra o inevitávil.